No dia 13 de agosto de 2022, a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Monte Alto-AEAA-MA, mais uma vez organizou um curso de grande relevância para o público que atua na área técnica.
O evento teve como tema NR-35 Trabalho em Altura e foi ministrado pelo Eng. Agrônomo e de Segurança do Trabalho, Ernani Lazarini. A palestra teve o apoio institucional do CREA-SP, em mais uma de suas iniciativas para fomentar a disseminação de informações e conhecimento a respeito de temas técnicos voltados às áreas da engenharia e suas ciências correlatas.
Como primeira afirmação, o engenheiro Lazarini conceituou o trabalho em altura: “Consideramos trabalho em altura toda atividade executada acima de 2m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda”.
Posto isso, Lazarini elencou, ao longo do curso, as principais medidas que o empregador deve oferecer aos seus trabalhadores. Entre elas, estão a garantia da implementação das medidas de proteção estabelecidas pela NR 35, assegurar a realização da Análise de Risco (AR) e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho (PT), desenvolver procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura e assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura.
Ainda de acordo com ele, a queda não é o único risco, uma vítima pode sofrer graves consequências caso venha a ficar suspensa pelo cinto de segurança em uma obra durante um longo período de tempo até a chegada do socorro.
Para finalizar a parte teórica, Lazarini falou sobre a importância dos EPis. Com base na norma, ele apresentou os principais EPIs e sistemas de proteção específicos no trabalho em altura. Conheça cada um:
- Absorvedor de energia – Tem a função de diminuir o impacto gerado pela parada brusca na descida.
- Cinto de segurança tipo paraquedista – Possui sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e ao redor das coxas. Tem a função de conectar o trabalhador com segurança ao sistema de ancoragem.
- Ponto de ancoragem – É o local onde o trabalhador é conectado, via cordas, cabo de aço, trava-quedas, entre outros. Tem a função de suportar a carga de pessoas.
- Sistema de ancoragem – É formado por vários equipamentos ligados entre si. Tem a função de proporcionar segurança contra queda ao encarregado pela execução do trabalho.
- Talabarte – É um elemento de conexão do trabalhador com o ponto de ancoragem e deve ser conectado com o cinto de segurança. Tem a função de limitar a movimentação do trabalhador, sustentando-o e posicionando-o com a devida segurança.
- Trava-quedas – Tem a função de fazer o bloqueio automático em caso de queda. Fixe-o no cinto de segurança, acima do nível da cintura do trabalhador.
O curso na Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Monte Alto-AEAA-MA teve ainda uma parte prática, onde os participantes puderam vivenciar os cuidados e orientações para o trabalho em altura.
O evento contou ainda com a apresentação do jornalista Rogerio Menani e a abertura oficial pelo presidente da AEAA-MA, Francisco Innocencio Pereira, que falou da importância desse tipo de evento para a Monte Alto e região.
Como parte integrante da transmissão ao vivo, foram exibidos vídeos institucionais do CREA-SP, que esclarecem e passam informações valiosas sobre os aspectos legais das engenharias, assim como sobre ARTs e a atuação da entidade na fiscalização do setor.